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7 Passos para uma CIPA de sucesso
7 Passos para uma CIPA de sucesso7 PASSOS PARA UMA CIPA DE SUCESSO
1 – O SESMT precisa acreditar na CIPA
Quando se fala em CIPA acredito que a grande questão e o próprio profissional de segurança acreditar. Precisamos ver a CIPA como uma ferramenta importante de prevenção e não como um fardo pesado a ser carregado.
2 – Envolver pessoas na gestão de SST
No momento em que trabalhamos e temos o objetivo comum de melhorar continuamente o ambiente de trabalho, e proporcionar uma qualidade de vida para os nossos colegas, quanto mais pessoas incluídas nessa gestão melhor.
Não podemos pensar que o SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), Engenheiro, Técnico de Segurança do Trabalho ou qualquer outro profissional irá fazer o trabalho sozinho. Precisamos a cada dia mais estabelecer parcerias para facilitar o nosso trabalho.
Acredito que fortalecendo as parcerias trazendo pessoas para participar o resultado vem naturalmente.
3 – investir na qualidade da capacitação do Cipeiro
Quando começamos a trabalhar, identificamos a necessidade de fortalecer a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). E o primeiro passo que pegamos firme foi a capacitação.
Temos o treinamento de 20 horas obrigatório para a comissão, temos ele pronto e aplicamos nas organizações, seja na indústria ou em qualquer outro segmento. Porém é importante pensar e as particularidades de cada empresa?
É isso que precisamos trabalhar. Então desenhamos junto com RH (Recursos Humanos) empresa as particularidades, e o que nós esperávamos da CIPA dentro da nossa empresa.
4 – Definir objetivos para a CIPA
Foi importante trazer o gestor para participar! Nós precisávamos mudar a imagem da CIPA. E precisávamos que a CIPA trabalhasse e desse resultado para adquirir credibilidade.
Sem credibilidade dificilmente qualquer profissional consegue desempenhar suas atividades com a participação dos outros. Então passamos por aí capacitação, apoio do gestor e a CIPA trabalhando.
A questão da credibilidade é fundamental, até mesmo para convencer aqueles trabalhadores que irão fazer parte das próximas gestões da CIPA.
Um problema que enfrentamos na nossa empresa é que os empregados acreditavam que só participava da CIPA quem queria estabilidade. Por isso, os empregados não queriam atrelar o nome deles à CIPA…
Tivemos que trabalhar para desvincular a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) da imagem da estabilidade. E hoje temos na CIPA pessoas que realmente querem trabalhar e estão olhando para a prevenção. Então passou por aí também… Essa credibilidade vai muito pelo trabalho da CIPA. Qual o nosso papel enquanto o trabalho técnico é fomentar isso.
Antes de participar da CIPA o postulante a vaga responde um questionário para mostrar o que de fato ele deseja fazer na CIPA. Temos interesse em pessoas interessadas em fazer uma CIPA melhor! Com esse comportamento afastamos as pessoas que só querem a CIPA por causa da estabilidade.
5 – Estimular a CIPA continuamente
Temos que buscar práticas inovadoras, desafiadoras, desafiar comissão porque se não estivermos colocando lenha na fogueira a chama vai baixar! Somos as pessoas que alimentam, e isso tem que ser feito continuamente. E esse é nosso desafio para com a CIPA enquanto profissionais da área de segurança.
6 – Inovar constantemente
A SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes) na nossa empresa tem ganhado força, inovamos a cada dia. Já tivemos SIPAT com 20 dias, 10 dias, essa última agora voltou a ser de uma semana.
O ano passado organizamos um arraial. Envolvemos toda empresa. Cada setor organizou uma banca e esse setor dizia para as pessoas o que eles faziam dentro da empresa. Estávamos estimulando a interação entre os colegas. E onde a CIPA entrava nisso?
A comissão foi dividida, em cada setor tinham dois cipeiros. Esses cipeiros faziam o levantamento de risco do setor e apresentava junto com as pessoas do setor para quem estava visitando. Essas coisas dão trabalho, mas, é isso que faz com que consigamos motivar a CIPA.
Se você quer ter uma CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) eficiente você tem que se dar ao trabalho de buscar trabalho! Se ficarmos sentado atrás de uma mesa esperando acontecer, simplesmente não vai acontecer! Nós temos que buscar estabelecer desafios, pesquisar formas de fazer acontecer e adaptar para nosso ambiente de trabalho. Tudo isso dá trabalho. Trabalhar dá trabalho!
BUSCAR INDICADORES
Quais são os indicadores principais que vocês usam para mostrar a CIPA para o empregador?
Temos três indicadores macro que são Taxa de Frequência e Gravidade e temos um indicador bem específico que é Índice de Melhorias Sugeridas e Implementadas.
Antes o que acontecia era que a gente sugeria muito só que as coisas não saíam do papel… Essa é uma dificuldade que se tem muitas vezes. A forma que encontramos para mudar isso foi montar o indicador.
Nós entendemos que quando sugere algo na área da segurança é porque temos algum risco no momento. Quando resolvermos aquele problema diminuo o risco, e esse indicador é um dos que acho fantástico junto com a taxa de Gravidade e a Frequência que vem para complementar.
Temos outros indicadores mais setoriais números de inspeções, e assim por diante, mas, além do indicador temos que analisar o que está por trás do indicador. Qual o resultado tivemos? Porque chegamos ao resultado? Porque não atingimos a meta?
Tem outro muito importante, mas, que muitas vezes as pessoas deixam de fazer que é Por que atingimos a meta? Se atingimos a meta precisamos entender o que deu certo, o que há de bom por trás desse resultado.
7 Divulgar as vitorias da CIPA
Uma das ações que temos na empresa é apresentar números, apresentar resultados e registrar. É importante também apresentar os resultados para todos empregados
na reunião de final de ano.
Apresentar resultados publicamente também é uma forma também de trazer pessoal para o nosso lado e já lançar o desafio para o próximo ano.
Quando se mostra bons números de redução de acidentes, afastamento. São pessoas da equipe deles (empregados) que estão trabalhando e deixaram de ser acidentar, pessoas que poderiam estar em casa acidentadas e estão lá, produzindo. Isso que temos que mostrar também.
Analisar os indicadores e trazer as pessoas. Apresentar isso quer dizer eles estão participando, eles são frutos disso, eles fazem parte daquele resultado.
Oque acontece ás vezes é que peço a parceria dos demais trabalhadores e não divulgo as vitórias. “Fico com os louros da fama”, essa atitude e uma forma de afastar a parceria.
ECONOMIA COM O FAP (FATOR ACIDENTÁRIO PREVIDENCIÁRIO)
Investir em segurança do trabalho através da CIPA nos levou a ter uma redução tão grande no FAP que em um ano que daria para comprar duas máquinas injetoras
O FAP é um bom exemplo de trabalho a médio prazo. De nada adianta fazer um trabalho excelente em um ano se não manter ou melhorar no próximo. Isso aconteceu em nossa empresa, tivemos um resultado FAP bom e um ano e que no outro já foi ruim. E o que fizemos? Trabalhamos firme em parceria com a CIPA e nosso FAP voltou a cair.
DESENVOLVER ESTRATÉGIAS É IMPORTANTE
Nós identificamos os problemas e traçamos um plano de ação. O RH (Recursos Humanos) entrou por ter os dados do pessoal afastado e o SESMT entrou na questão do acidente de trabalho em parceria com a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), ou seja, criamos uma força-tarefa!
Se pensarmos que sozinhos podemos fazer resultados a médio e longo prazo estaremos nos enganando. Parceria é importante o tempo todo.
CONCLUINDO
Tal como falei logo no início da palestra, acredito que uma das grandes formas de aprendizado é compartilhar informação. Porque no momento em que estamos falando estamos, estamos compartilhando temos que nos preparar para isso, e assim cresço.
Fico feliz por poder contribuir ainda que minimamente de alguma forma com nosso conhecimento, esse é o nosso combustível.
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- O QUE ENTREGAMOS AOS NOSSOS CLIENTES E PARCEIROS
- Capacitação em Fatores Humanos
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